domingo, 23 de setembro de 2007

Sem muito o que escrever.

"[...]na minha boca agora mora o teu nome, a vista que os meus olhos querem ter, sem precisar procurar nem descansar e adormecer, não quero acreditar que vou gastar desse modo a vida, olhar pro sol...ver janela e cortina."

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Feliz e triste ao mesmo tempo.

Hoje, foi o dia de recordações.

Fui para o colégio, algo muito raro dia de quinta-feira. E logo após da aula fui para a cidade, comprar o tecido para a abertura dos jogos. Quando vou saindo, minha irmã pára a fim de comprar um relógio. Quando estava vendo os relógios, ouço alguém me chamando, ao olhar para trás a menina pergunta:
- Ruana?
- Sou eu sim.
- Tu não se lembra de mim não?
- Desculpa, mas não me lembro não.
- Pâmela, estudei contigo no E.C.C. na 5ª e 6ª série.
- (Fiquei muito surpresa) Pâmela, quanto tempo.

Mas, a questão de estar surpresa era pelo estado dela, ela parecia ter bem mais idade, até porque não era possível, ela estudou comigo... ela tem a mesma idade que a minha. Aí foi quando ela me contou, que tinha terminado o 3º ano, tinha casado, tido filho e tinha se separado.
Fiquei muito surpresa.

Como pode! Éramos duas crianças, brincando de pega-pega, esconde-esconde. Nos separamos, nos reencontramos e temos histórias tão diferentes. Cada um para o seu lado, tomando decisões que se tornaram cruciais para o futuro de ambas.

Depois da conversa, voltei para o carro pensando, recordando todos os acontecimentos daquele tempo. Pois é, o mundo é assim. Hoje penso, estou terminando o 3º ano e deixando pessoas que conviveram comigo 5 anos, que iram tomar rumos diferentes. Espero que todos tenham uma vida muito boa, tomando decisões certas, podem até errar nas decisões tomadas, mas que reconheçam que erraram e se der para corrigir os erros, corrijam.

Fiquei feliz e triste ao mesmo tempo, hoje. Feliz por reencontrar uma amiga de muito tempo e triste por saber que a vida dela não é tão fácil.

Mas é assim que é a vida, infelizmente.

domingo, 2 de setembro de 2007

Estou tão ansiosa, sabe aquela coisa de você querer tudo ao mesmo tempo? É isso. Todos os acontecimentos no mesmo momento,abertura, festa da abertura, colação de grau, baile. Olhar para certas pessoas e dizer para si, com auto controle,
- eu não vou fazer isso.
Com aquela carada de "menina trelosa" e depois dizer: - vou fazer sim, vou provocar, independente do que aconteça. hahaha.
Pois é, é isso.

Mas, quando você vê, sem fantasiar, tem uma bomba no fim de tudo. O bom é quem consegue enxergar essa bomba como uma coisa boa um aprendizado. Às vezes, não é uma bomba. É um milagre. Vocês estão entendendo algo? Ah, deixa para lá.

O bom é saber que tudo tem o seu tempo e a sua hora, porque se não tivesse, iria ser um desastre. Pois sou uma bomba, quando tenho algo na cabeça, eu faço, e como faço.

Se alguém conseguir entender ou decifrar algo nesse pequeno texto, sintasse um ferlizardo, pois, normalmente, só conseguem entender algo no fim, aí é quando decifrão as coisas, os fatos se ligão. Se não entendeu, pode ficar tranqüilo (a), é porque a história ainda não chegou ao fim.

"Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo". [Clarice Lispector]

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Quem entende a natureza humana?

"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo." _Clarice.
Estou desistindo, perdendo as forças. Sem tempo para expressar algo.
"O mundo é dos grandes, dos lobos, e para se tonar um, tem que apanhar muito como ovelha".

sexta-feira, 22 de junho de 2007

O que aconteceu com o mundo?


É duro vê essa imagem. Mas, é a realidade do mundo. Uns com tanto e outros sem nada.
Reflitam sobre o assunto.
Sem mais para o momento.

quinta-feira, 31 de maio de 2007

O Princípio

Resolvi criar um blog, por ser uma aprendiz de escritora querendo pôr em prática o que penso e sei sobre o mundo. Dizem que se você tem uma boa leitura, você escreve bem. É verdade. Esse universo da leitura é espetacular. Pena que só vim despertar para esse tarde, aos 17 anos. E posso falar uma coisa, as pessoas com quem você convive influenciam muito na sua educação. Por isso, esse post vai ser uma singela homenagem a quatro pessoas que me estimularam a ter o hábito da leitura. Quatro pessoas bem diferentes. Ivoneide Calado, Flávia Suassuna, Eliene Santos e Lara Mota.

Antes de contar como isso aconteceu, vou colocar aqui um trecho do livro "A hora de estrela" de Clarice Lispector, que logo quando eu li, me identifiquei:"Que ninguém se engane, só consigo a simplicidade através de muito trabalho. [...]Propolho-me a que não seja complexo o que escreverei."

Bem, nunca tive o habito de ler, nunca foi estimulada, minha tia, Ivoneide Calado, citei o nome dela anteriormente, sempre disse: - Ruana, não tem nada para fazer?! vá ler. Falava isso principalmente quando eu estava aperriando. Eu saia com a cara fechada. E assim passei 17 anos da minha vida. Até ter o encontro com três pessoas, duas professoras brilhantes, Flávia Suassuna e Eliene Santos, elas fizeram o caminho para eu ter o encontro com a leitura, mostrando nos livros fatos simples, porém encantavam, convidavam você para ler (tento descobrir, mas não sei qual é a magia que elas têm). E a terceira é Lara Mota, uma amiga, toda semana com um livro diferente lendo, sempre quando ela estava lendo eu indagava: - O que é que essa menina tanto lê? - O que é que tem de interessante nesse livro? - Ela é doida. (Ao relembrar esse fato, me acho uma ignorante).

E com o passar dos meses não resisti, me aproximei mais de Lara para desvendar o que ela lia, e comecei, consequentemente, a ler os livros que ela estava lendo, sendo que esses livros já tinham sido comentados por Eliene ou por Flávia, que já tinham me deixado super impolgada para ler. Assim, fui lendo o primeiro livro, segundo, terceiro... e ingressando cada vez mais nesse mundo utópico.

Só tenho o que agradecer, desde aos gritos da minha tia, até ao mundo imaginário, quando Eliene, Lara e Flávia falavam sobre os livros, no qual eu ficava sonhando e imaginando tal cena.Passo, hoje, o que aprendi para a minha irmã. Que também está entrando no mundo da utopia dos livros.

É isso!