quinta-feira, 31 de maio de 2007

O Princípio

Resolvi criar um blog, por ser uma aprendiz de escritora querendo pôr em prática o que penso e sei sobre o mundo. Dizem que se você tem uma boa leitura, você escreve bem. É verdade. Esse universo da leitura é espetacular. Pena que só vim despertar para esse tarde, aos 17 anos. E posso falar uma coisa, as pessoas com quem você convive influenciam muito na sua educação. Por isso, esse post vai ser uma singela homenagem a quatro pessoas que me estimularam a ter o hábito da leitura. Quatro pessoas bem diferentes. Ivoneide Calado, Flávia Suassuna, Eliene Santos e Lara Mota.

Antes de contar como isso aconteceu, vou colocar aqui um trecho do livro "A hora de estrela" de Clarice Lispector, que logo quando eu li, me identifiquei:"Que ninguém se engane, só consigo a simplicidade através de muito trabalho. [...]Propolho-me a que não seja complexo o que escreverei."

Bem, nunca tive o habito de ler, nunca foi estimulada, minha tia, Ivoneide Calado, citei o nome dela anteriormente, sempre disse: - Ruana, não tem nada para fazer?! vá ler. Falava isso principalmente quando eu estava aperriando. Eu saia com a cara fechada. E assim passei 17 anos da minha vida. Até ter o encontro com três pessoas, duas professoras brilhantes, Flávia Suassuna e Eliene Santos, elas fizeram o caminho para eu ter o encontro com a leitura, mostrando nos livros fatos simples, porém encantavam, convidavam você para ler (tento descobrir, mas não sei qual é a magia que elas têm). E a terceira é Lara Mota, uma amiga, toda semana com um livro diferente lendo, sempre quando ela estava lendo eu indagava: - O que é que essa menina tanto lê? - O que é que tem de interessante nesse livro? - Ela é doida. (Ao relembrar esse fato, me acho uma ignorante).

E com o passar dos meses não resisti, me aproximei mais de Lara para desvendar o que ela lia, e comecei, consequentemente, a ler os livros que ela estava lendo, sendo que esses livros já tinham sido comentados por Eliene ou por Flávia, que já tinham me deixado super impolgada para ler. Assim, fui lendo o primeiro livro, segundo, terceiro... e ingressando cada vez mais nesse mundo utópico.

Só tenho o que agradecer, desde aos gritos da minha tia, até ao mundo imaginário, quando Eliene, Lara e Flávia falavam sobre os livros, no qual eu ficava sonhando e imaginando tal cena.Passo, hoje, o que aprendi para a minha irmã. Que também está entrando no mundo da utopia dos livros.

É isso!